Este ano (2009) uma vez más serei o tutor de uma turma de três anos no CP San Miguel de Noain. A verdade é que os primeiros dias são exaustivos, você tem poucas horas para poder conhecer ou descobrir como é cada um dos pequeninos , que te olham com olhos enormes como pires, ou te ignoram como se fossem de ali desde de sempre ou … eles choram porque não tem madurez emocional mais forte, porque eles com seus escassos três anos de vida não entendem o motivo da separação familiar.
No segundo dia na hora do intervalo entre os dois grupos de adaptação e comentando com a outra professora que ia estar na sala, propusemo-nos a interpretar assim que as crianças chegassem, a historia «cresce, cresce e seja grande», assim aqueles que pudessem entrar chorando encontrariam uma atividade simples de participar, na qual começar a se sentir metros do grupo e partir dai deixa-los mais o menos livres para o resto da sessão.
A sessão funcionou assim : Para abrir o butai gosto de envolver as crianças dizendo-lhes que se não soprarem forte o Kamishibai não abre, na primeira tentativa abro só um pouco as laterais e quando todos sopram bem forte então eu abro completamente. Desta forma, a atenção já esta focada . Na primeira lamina tem um pouquinho rodeado de letras ou ideogramas japoneses. Naquele momento, uma das meninas que estava chorando no fundo da classe começou a dizer entre lagrimas que ela tinha um porquinho em casa, mas que era um boneco e que não era rosa que era azul. Aos poucos (sem para de chorar), ela se aproximou do grupo e ficou de pé, comentando tudo que lhe unia da historia com a sua casa.
Os demais foram incentivados durante a historia, participando e comendo um pedaço de bolo imaginário ao final da performance.
Uma experiência alegre e cheia de vida que muitos necessitavam experimentar. A parti dai, o resto da sessão foi mas descontraída, dando-nos tempo e espaço para nos conhecer melhor.
Nos seguintes dias, e com os doisgrupos, fizemos recorrido pelo os restos de salas de aula da escola, contando a nossa história e embora já a sabiam de cor, se regozijavam igual o mas que o primeiro dia, em que porco, o ovo ou o bolo que cresciam.
Bem, eu acho que o que realmente os fizeram felizes é saber que eles estão crescendo …
https://kamishbai.educacion.navarra.es (texto traduzido de este site de 2009). Experiencia vivida pelo professor Josi de educacional infantil.
Resenha da historia: As crianças ao dizerem as palavras «cresça, cresça e seja mas velho», vai ajudar a um pouquinho que quer crescer mas rápido e ser um pouco mas velho; a um ovo para se tornar um dinossauro bebê; para transformar um pequeno bolo em um bolo gigante. Este Kamishibai, recebeu o Premio Gozan em 1983, expressa o desejo universal de crescer.
Lambari 